Quando um país chega a ter 35% dos seus trabalhadores na informalidade, acordem: o país está afundando. O Brasil, como o Titanic, tem todas as condições de navegar com segurança em mar revolto. Conta a história que o naufrágio do Titanic se deu por conta da arrogância do seu comandante, que desconsiderou o risco de um iceberg. Nada muito diferente do que passamos por aqui, com a chegada da pandemia e o descaso do presidente no combate ao vírus.
Bolsonaro está sendo pressionado pelos números. A economia não reage, o desemprego só aumenta e o coronavírus não dá trégua. Na última live do presidente, dia 25, uma cena patética. Bolsonaro aparece com Guedes querendo demonstrar preocupação com o quadro. Sem ter o que dizer sobre criação de emprego e a volta da normalidade, se limitou a anunciar uma nova ajuda emergencial. Já comentei sobre isso e insisto: sem emprego não há solução.
Na última quarta-feira (24), o IBGE já tinha divulgado que 9,7 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração em maio por conta da pandemia. Empregos formais, com carteira assinada, que se foram num piscar de olhos. Como essas pessoas vão se adaptar à nova realidade, ninguém sabe. São tempos difíceis, de muitas incertezas e alto risco. Quem tem condições de investir, está se segurando. Já os investidores de fora estão se afastando do Brasil, por motivos óbvios. (*)
Bolsonaro não aprende e nem quer aprender. Em tempos de mar revolto, o que se espera é uma orientação - um rumo. Grandes navegadores como Amyr Klink e a família Schurmann, já mostraram o que fazer para enfrentar as tempestade no mar. Seus feitos, reconhecido por todos, nos ensinam que a saída está na ciência, na tecnologia e no conhecimento. Três temas distantes do presidente.
(*) Bolsonaro ainda conta com 30% de seguidores. Só que o índice deve continuar caindo. O crescente desemprego, o empobrecimento da sociedade e as mortes com o coronavírus, tornam insustentável qualquer governo. Não há fake news e rede de robôs que dê jeito. Ainda mais agora que o Tribunal de Contas da União está apurando pagamento indevido do auxilio emergencial. O escândalo é grande, envolve mais de 600 mil pessoas.
(*) Bolsonaro ainda conta com 30% de seguidores. Só que o índice deve continuar caindo. O crescente desemprego, o empobrecimento da sociedade e as mortes com o coronavírus, tornam insustentável qualquer governo. Não há fake news e rede de robôs que dê jeito. Ainda mais agora que o Tribunal de Contas da União está apurando pagamento indevido do auxilio emergencial. O escândalo é grande, envolve mais de 600 mil pessoas.
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