domingo, agosto 08, 2021

Dia dos Pais, "missão cumprida"


                                             Crédito: Do Instagram de André Barros             

Todos os pais querem o melhor para os filhos. Nem sempre conseguem. Às vezes a incompreensão está no filho e falta ao pai sabedoria para administrar os desentendimentos. No caso de André, o pai do manezinho Pedro Barros, deu tudo certo. A emoção de ver o filho ganhar a medalha de prata no skate park para o Brasil, nas Olimpíadas do Japão, foi a consagração de uma jornada dos dois por mais de vinte anos. 

Do pouco que sei a relação pai e filho é de puro amor. O envolvimento do pai, um antigo surfista, sempre foi de apoiar o filho em todos os momentos. Sonharam os mesmos sonhos, realizaram os mesmos projetos que fizeram Pedro ser seis vezes campeão mundial de skate e o primeiro profissional da modalidade no país. Agora em Tóquio, orgulhoso de tudo que fez junto com o filho, André desabafou - "missão cumprida"

Longe da consagração do filho nos Jogos Olímpicos, no Rio Tavares junto com os amigos, o pai se emocionou mais que o próprio Pedro. Não foi só pelo pódio, mas pelo filho que tem. Quem ouviu Pedro Barros, pode perceber nas suas declarações quem ele realmente é. Solto como deve ser um skatista, mandou um recado de esperança: "Essa medalha foi simplesmente um detalhe. A experiência que a gente leva para a vida é muito maior e muito melhor do que qualquer objeto material'. 

Quem conhece a história do André com seu filho, se encanta. Tudo começou quando Pedro tinha 3 anos. Nasceu e cresceu entre dois ícones da Ilha, a Joaquina e o Campeche. No Rio Tavares, onde mora, em 1990 foi instalada a primeira pista de skate de Florianópolis. Agora estão por toda a cidade. A capital do tênis, do surf também é do skate.

PS - Sábado, 7, Jair Bolsonaro esteve em Florianópolis para mais um passeio de moto. Como sempre não trouxe nada de relevante para Santa Catarina. Sem máscara repetiu as mesmas provocações. Não consegue ser diferente. No mesmo dia quem chegou na Ilha foi o Pedro. No peito trouxe uma medalha. Cercado por amigos verdadeiros, Pedro era só alegria. Que diferença de comportamento e de exemplo de vida...

  

2 comentários:

Mirian disse...

Que diferença de “almas” Um abjeto objeto e outro, o nosso medalhista, um iluminado. Falou tudo Mauro!

Unknown disse...

Boa mensagem, obrigado pela partilha!