Depois de um
acirrado debate entre o setor fotovoltaico e a Aneel, sobre subsídios nas
tarifas de energia elétrica, a verdade apareceu. Não é a energia solar que está se beneficiando com subsídios, a grande beneficiada com
subsídios são as usinas térmicas que queimam carvão para gerar energia.
Pela recente
exposição que teve na discussão sobre subsídios, a Aneel resolveu fazer uma
varredura na CDE. A Conta de Desenvolvimento Energético é por onde passa os
subsídios ao carvão. Segundo André Borges autor da matéria publicada no
Estadão, dia 5, a Aneel encontrou movimentações suspeitas no que passou a se chamar de "carvão fantasma”. (*)
A conta é alta e
todos nós pagamos por ela. De 2011 a 2017, o consumidor de energia pagou R$ 4,2
bilhões a mais na sua conta, para subsidiar o carvão consumido ou
"sumido" no país. Com a palavra a Eletrobrás. (**)
(*)
O "carvão fantasma", é aquele tipo "ninguém sabe ninguém
viu". Foi pago, mas não foi consumido. Esse carvão, que ninguém sabe por onde anda, segundo a matéria, nos
custa 200 milhões por ano.
(**) A Aneel, como agência
independente que é, tem que prestar conta para a sociedade. É seu dever apurar
com rigor a CDE; e tudo que impacta na tarifa de energia paga pelo consumidor.
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