quinta-feira, fevereiro 06, 2020

A Aneel e o subsídio ao carvão


Depois de um acirrado debate entre o setor fotovoltaico e a Aneel, sobre subsídios nas tarifas de energia elétrica, a verdade apareceu. Não é a energia solar que está se beneficiando com subsídios, a grande beneficiada com subsídios são as usinas térmicas que queimam carvão para gerar energia.

Pela recente exposição que teve na discussão sobre subsídios, a Aneel resolveu fazer uma varredura na CDE. A Conta de Desenvolvimento Energético é por onde passa os subsídios ao carvão. Segundo André Borges autor da matéria publicada no Estadão, dia 5, a Aneel encontrou movimentações suspeitas no que passou a se chamar de "carvão fantasma”. (*)

A conta é alta e todos nós pagamos por ela. De 2011 a 2017, o consumidor de energia pagou R$ 4,2 bilhões a mais na sua conta, para subsidiar o carvão consumido ou "sumido" no país. Com a palavra a Eletrobrás. (**)

 (*) O "carvão fantasma", é aquele tipo "ninguém sabe ninguém viu". Foi pago, mas não foi consumido.  Esse carvão, que ninguém sabe por onde anda, segundo a matéria, nos custa 200 milhões por ano. 

(**) A Aneel, como agência independente que é, tem que prestar conta para a sociedade. É seu dever apurar com rigor a CDE; e tudo que impacta na tarifa de energia paga pelo consumidor. 



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