Nem todos gostam do Carnaval. Pra quem não gosta, é só ficar em casa. Mas tente um dia. A energia do povo é contagiante. Associar essa energia do bem com a energia do sol, logo me veio à cabeça: se uma não dá pra reprimir a outra não dá para segurar. Quanto mais energia solar tiver, melhor será. Simples assim.
O número de escolas, blocos e foliões cresce a cada ano. O mesmo acontece com a energia solar. O encanto que leva famílias inteiras para as ruas se divertirem, tem algo de libertário. A energia do sol também. Quando chega o Carnaval, o povo se solta. Essa possibilidade que as pessoas tem de extravasar, não tem preço.
Após o Carnaval, vem o balanço: o resultado das escolas, os blocos que se destacaram, uma estimativa do número de foliões, turistas que nos visitaram e os bilhões que movimentaram a economia do país. Esses dados se tornam públicos e mostram a força da maior manifestação popular urbana do país.
Assim como as nuvens encobrem o sol, também existe um olhar mais sombrio sobre o mundo mágico da fantasia e do desprendimento. O Carnaval preocupa o poder. É uma festa popular, que atrai muita gente. Boa parte dessas pessoas, além de foliões: querem respeito, liberdade e um país mais justo.
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