A criação de vírus em laboratório para dizimar a humanidade, é coisa antiga. Nas telas dos cinemas, há 60 anos atrás, James Bond, o 007, já corria atrás do Satânico Dr. No e de outros vilões. O tempo passou e novos agentes apareceram para dar vazão "a teoria da conspiração". Um tema que até hoje atrai a atenção de muita gente.(*)
Nos filmes está escrito em lugar destacado, que trata-se de uma ficção. Funciona como uma salvaguarda, para evitar demandas judiciais e constrangimentos entre países. Na vida real, qualquer insinuação sem prova é uma leviandade. Quando se trata de uma agressão a um outro país, a situação vira uma crise diplomática.
Como se já não tivéssemos problemas suficientes, o ZERO 3, como se fosse um 007, culpa a China pela pandemia. Num momento conturbado como esse, Eduardo Bolsonaro, o sem noção, expôs desnecessariamente o Brasil. Além de não representar o governo brasileiro, sem qualquer prova criou uma crise diplomática de graça.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, prontamente procurou minimizar o mal estar. Em nota pediu desculpas à China pelos ataques de Eduardo Bolsonaro. A Embaixada da China, não gostou nada do ocorrido. A resposta foi imediata e dura: "As suas palavras são extremamente irresponsáveis e nos soam familiares. Não deixam de ser uma imitação de seus queridos amigos".
Assim como James Bond venceu os vilões da época, o coronavírus vai passar e a crise diplomática também. A China, é o nosso principal parceiro comercial. Boa parte do que exportamos, soja, carne, frango, suínos, minério e até petróleo, vai para lá. O Brasil não vai abrir mão dessa relação comercial. Portanto, mais uma bravata familiar inoportuna e inconsequente.(**)
(*) O termo "Teoria da Conspiração"surgiu na década de 60, no auge da guerra fria. A grosso modo significa uma ação especulativa, sem provas, de pessoas tramando ou planejando para acontecer algo ilegal ou prejudicial.
(**) Depois do ocorrido o general Mourão lembrou que se o sobrenome do Eduardo fosse "Bananinha", nada disso teria acontecido. Que mico.
(**) Depois do ocorrido o general Mourão lembrou que se o sobrenome do Eduardo fosse "Bananinha", nada disso teria acontecido. Que mico.
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