Pasmem, esse título acima é do Editorial do Estadão, do dia 17 de março. Na mesma semana, um haitiano, ao vivo, enquadrou Bolsonaro. E, para completar, Janaína Paschoal pede o seu impeachment. Não faço a menor ideia quem é o haitiano; quanto a Janaína sempre é bom dar um desconto. Já chorou e até pediu desculpas pelo que fez com a Dilma.
Quanto ao editorial do Estado de São Paulo, a conversa é outra. O jornal é de 1875, o que não falta é história para contar. Reconhecidamente conservador, conviveu com revoluções, golpes e com todos os regimes. Sempre teve lado, o da extrema direita. Se posicionou em relação a Lava Jato, o impeachment de Dilma e a prisão de Lula. Com certeza, a postura adotada pela linha editorial do Estadão contribuiu diretamente para a eleição de Bolsonaro em 2018.
Ao dar a sua opinião em Editorial sobre a participação de Bolsonaro nos esvaziados atos de domingo (15/3), o Estadão foi duro com o presidente que ele ajudou a eleger: "A única coisa que lhe interessa é o seu projeto de poder, que está acima do Brasil e de todos os brasileiros".
Um jornal com mais de um século de tradição, seja de direita ou de esquerda, antes de rodar é muito discutido. No caso do editorial, até as vírgulas são apreciadas. A opinião que o jornal emite no seu editorial tem sempre uma determinada intenção. Nada é por acaso.
A leitura que faço, é que cansaram do Bolsonaro. A incapacidade de governar, é real. O que ele fez no dia 15, é só mais um exemplo. Quando o presidente passa a ser identificado como a crise, só tirando. A economia está parada, o desemprego continua, os investidores estão saindo. Alguém tem dúvida que o tempo corre contra nós. Ou, mais uma vez, prefere se enganar...
OBS - O coronavírus é um desastre epidemiológico, que pegou o mundo de surpresa. Já a nossa crise política não é de hoje. A soma dos dois, só agrava a situação. Não adianta espalhar nas redes sociais que é uma fantasia, coisa do Satanás ou um vírus criado em laboratório como nos filmes de James Bond. A realidade é visível e está entre nós. Só nos cabe enfrentá-la, sem histeria e de forma determinada.
OBS - O coronavírus é um desastre epidemiológico, que pegou o mundo de surpresa. Já a nossa crise política não é de hoje. A soma dos dois, só agrava a situação. Não adianta espalhar nas redes sociais que é uma fantasia, coisa do Satanás ou um vírus criado em laboratório como nos filmes de James Bond. A realidade é visível e está entre nós. Só nos cabe enfrentá-la, sem histeria e de forma determinada.
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