No meio da pandemia, sem ninguém entender, a facada do Adélio voltou a virar notícia. Conforme publicado no Correio Brasiliense do dia 6 de abril, o cabo Daciolo, do nada, trás à baila a facada do Adélio no Bolsonaro. Quem não se lembra do estranho episódio ocorrido em Juiz de Fora, durante a campanha eleitoral. Para muitos até hoje mal explicado e decisivo na eleição de Bolsonaro.
O cabo Daciolo foi um dos 13 candidatos a presidência que tivemos em 2018. A origem política do cabo se assemelha com a do capitão. Seus grupos de apoio, com perfis muito parecidos, estão mais para fiéis seguidores do que eleitores. A razão dessa despretensiosa observação política, serve para contextualizar e reforçar a estranheza do desabafo nas redes sociais do cabo Daciolo.
Depois de tanto tempo no absoluto silêncio, não faz sentido a atitude de Daciolo; "Eu não acredito em facada do Bolsonaro nenhuma. Vou dizer no que acredito. Bolsonaro estava com uma enfermidade e precisava passar por uma cirurgia. E aí, a Maçonaria com a Nova Ordem Mundial montou todo esse espetáculo aí". A gravidade de suas declarações, não pode ficar sem resposta. Cabe ao Ministério Público e a Polícia Federal, ouvi-lo.
Num outro trecho do seu desabafo, o cabo Daciolo também cita a participação do pastor evangélico Silas Malafaia, na armação do atentado. Tudo isso é muito grave e exige uma apuração. Seja o que for: pode ser um delírio do cabo; uma teoria da conspiração; uma vontade de aparecer.
Com a guerra em curso, onde até medicamento virou disputa política, o que Bolsonaro não precisava é a volta da famosa facada. Para ele, o ideal é que o Adélio fosse tipo Queiroz: ninguém sabe ninguém viu. A dúvida que fica, é quem inventou de ressuscitar o Adélio.
Com a palavra o ministro Sérgio Moro...
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