Coronavírus: emoções e incertezas (parte I)

Na última quinta-feira, 30, foi um dia que trouxe incertezas quanto ao futuro e fortes emoções em relação ao presente. Para não tomar o tempo de vocês, o comentário vai ser dividido em duas partes. Como tempo é o que não falta, começo com as emoções e depois escrevo sobre as incertezas..

As notícias que chegam do coronavírus, quase sempre mexem com o nosso lado emocional.  Um vídeo que está circulando sobre um hospital de campanha na Espanha, que fechou por não ter mais pacientes, é emocionante. Não tem como evitar as lágrimas.  As cenas nos nossos hospitais e cemitérios são assustadoras, mas também nos tocam profundamente.

Nessas horas difíceis, o comportamento das pessoas se modifica. A sensibilidade aflora, sabe-se lá porque motivo. Muitos alegam que a emoção é em função da idade. Sei lá. Não me parece nada científico, tudo muito intuitivo. Penso que as emoções fazem parte da  caminhada, dos nossos valores e do nosso comportamento.
   

Uma frase que circulou nas redes sociais durante a semana passada, ajuda a refletir sobre o tema: "compaixão é comportamento de quem é humano". E não há nada melhor para simbolizar a compaixão, que a lágrima: seja ela de dor, de amor ou de emoção.