A foto acima, do dia 14, reúne o grupo escalado pelo Bolsonaro para defender o meio ambiente das criticas que vem sofrendo. Nas últimas semanas, aqui e no exterior, organizações da sociedade civil, fundos de investimentos e grandes grupos empresariais, vem cobrando do governo mais cuidado com o meio ambiente..
Como estão de máscara, seguindo as orientações da OMS, alguns podem não ser identificados. Se não estou errado, da esquerda para direita: Tereza Cristina, da agricultura; general Mourão, vice-presidente da República; Ernesto Araújo, relações internacionais; Ricardo Salles, do meio ambiente. De certa forma, direta ou indiretamente, tudo passa por eles.
Para defender o meio ambiente, não basta o cargo, tem que haver uma identificação com a causa. Portanto, na foto acima, cabe a pergunta: qual deles defende o meio ambiente?
A pergunta faz sentido. Para dar certo um desafio como esse, de recuperação da nossa imagem, não basta uma milionária campanha publicitária. Sem que haja o comprometimento do governo, é jogar dinheiro público fora. Na entrevista coletiva do dia 15, o general Mourão reconheceu publicamente que o quadro se agravou e que o governo precisa agir.
O reconhecimento do vice- presidente da República pelo descontrole ambiental, coincide com grandes mobilizações empresariais e de investidores. A inédita articulação de ex-ministros da Fazenda e do Meio Ambiente, em defesa do meio ambiente aumentou a pressão.
Em carta aberta, publicada dia 15, investidores cobram a retomada econômica do país com o fim do desmatamento na Amazônia e no cerrado. Independente de quando se dará a retomada econômica, a orientação tá dada: o passado não nos serve; desenvolvimento só sustentável.
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