O ministro da Ciência e Tecnologia, o tenente-coronel Marcos Pontes, dia 15, em entrevista coletiva, tranquilizou a coordenadora do INPE Lúbia Vinhas, "você não foi punida: foi promovida". Que alívio, o crescente desmatamento verificado na Amazônia não foi erro dela. Ainda bem, a culpa pode ter sido do satélite. Sobre o nosso descrédito no exterior, o governo também vai resolver: a promessa é do general Mourão. A crise ambiental que agora ganhou a simpatia de empresas e fundos de investimento, não pode mais ser atribuída a ONGs e simpatizantes das causas ambientais.
O Brasil é maior do que os desencontros desse governo. Não podemos aceitar a nossa incapacidade de enfrentar uma pandemia, que vai deixar mais de 100 mil mortos. Como também não dá para permitir a devastação de milhões de árvores de nossas florestas. Um país como o nosso não pode conviver com grileiros de terras públicas, milícias urbanas e o crime organizado. Boa parte dos que elegeram Bolsonaro, agora lamentam o voto que deram. A consciência, para quem tem, é implacável.
De quarentena, escrevendo um livro, invento histórias para o dia passar. Até sobre um blogueiro governista cheguei a exercitar se valia a pena um conto, logo desisti. Só consegui chegar a alguém tomado pelo ódio, sem nenhuma preocupação ética com o que escreve. No caso da Amazônia e do coronavírus, por exemplo, não tem como encobrir com fake news situações vexatórias com intuito de confundir a opinião pública. Os números falam por si.
Só mesmo quem escreve de má fé, para fechar os olhos sobre crimes ambientais e as mortes por coronavírus. Por trás desses blogueiros do ódio, está uma rede que alimenta robôs para enganar as pessoas. Foi assim durante a campanha de 2018, continua assim durante o governo. Uma atividade abominável que atraiu milhões de eleitores desavisados. Finalmente os que agiram assim, estão na mira do Supremo Tribunal Federal e na CPI das Fake News no Congresso. Os podres começam a aflorar. Ainda bem, precisamos fortalecer a democracia.
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