A desmoralização da Lava Jato é real. A partir do momento que Moro aceitou ser ministro do Bolsonaro, as disputas se acirraram. A República de Curitiba, já bastante abalada pelas divulgações do Intercept Brasil, se tornou alvo de muitos questionamentos. Ao tornar público o que acontecia com o juiz Moro e um grupo de procuradores, a Vaza Jato expôs o que realmente estava em jogo.
A ambição de Moro aliada ao seu projeto pessoal de poder, acabaram por precipitar os acontecimentos previstos para 2022. Bolsonaro tão logo se deu conta que trouxe o inimigo para dentro de casa, iniciou um visível processo de fritura do ex-juiz. Moro não resistiu a pressão e se afastou. Ao sair atirando, se mostrou ainda mais despreparado.
A história contada é essa, no entanto a que se movimenta por trás das paredes - é outra. A Lava Jato está sob suspeita. Os holofotes da mídia e a sensação do poder absoluto, levaram os "mocinhos da República de Curitiba" extrapolar suas funções de apurar e julgar. Moro não agia como um juiz de Primeira Instância, como Deltan Dallagnol não se via como um simples procurador da República.
Sem ter como explicar o que fizeram, ambos passam diariamente por constrangimentos. O glamour das palestras, do famoso power point, das entrevistas: acabou. Sobre suas iniciativas pairam suspeitas, aqui e no exterior. Para que a verdade apareça, nada como um dia depois do outro. (*)
(*) A briga fratricida entre Emílio Odebrecht e seu filho Marcelo, não tem fim. As super delações, expõem um outro lado podre da Lava Jato: acordos milionários com executivos da empresa.
(*) A briga fratricida entre Emílio Odebrecht e seu filho Marcelo, não tem fim. As super delações, expõem um outro lado podre da Lava Jato: acordos milionários com executivos da empresa.
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