Na última semana as atenções do mundo estavam voltadas para Joe Biden. Com a recente vitória sobre Trump, Biden segue seus compromissos de campanha. Em apenas quatro meses, metade da população americana está vacinada. O número de vacinados por dia atingiu a marca de 2,5 milhões de pessoas. O julgamento e o desfecho do caso George Floyd, foi rápido e justo. Já em relação à Cúpula do Clima, Biden se apresentou como uma liderança global. Em relação aos três importantes acontecimentos citados, na era Trump a resposta seria: NO!, NO!, NO!
Não foi coincidência a comparação que fiz entre Biden e Trump, no parágrafo acima. A intenção foi contrapor diferentes visões de mundo sobre temas tão relevantes. Afinal, de forma resumida, pautei quase tudo: à ciência, o direito das minorias e às condições de vida futura da humanidade.
Como podem ver, muita coisa mudou em tão pouco tempo nos EUA. Principalmente se comparado com o governo anterior. Quando insisto na valorização do voto, é justamente pensando nas suas consequências. A escolha do eleitor, como se viu nos EUA, está sendo transformadora. Dependendo do governante, as vacinas aparecem, são criados novos empregos e se pensa no futuro. (*)
Depois da pandemia, que não sei quando vai passar, a esperança não pode faltar. Entre as muitas coisas que recebo, guardo algumas. A última que me lembro ter guardado foi uma publicação do "The Economist", feita por mais de 50 especialistas., que analisa o futuro dos países quando a pandemia passar.
Segundo The Economist o tema mudanças climáticas, será um assunto muito sensível e priorizado. Alguns estudiosos levantam a possibilidade de haver uma relação do surgimento de novos vírus, com a degradação ambiental. O que, aliás, coincide com as inúmeras citações do papa Francisco quando se refere à sustentabilidade do planeta Terra.
Na campanha de Biden sustentabilidade/investimento, como saída para a criação de novos empregos, foi tratada à exaustão. Uma transformação radical em relação aos empregos tradicionais, que traz à esperança de volta.
À rigor, pouco se sabe como vai ser o "day after" da pandemia. Quando as incertezas são muitas, novas oportunidades acabam surgindo. Alguns setores da atual atividade econômica vão desaparecer e outros vão aparecer. É um novo ciclo.
(*) Trump recebeu o troco do eleitor nas urnas. Na história recente foi um dos poucos casos em que um presidente americano não se reelegeu.
PS - Quanto a participação do Brasil na Cúpula do Clima, uma vergonha. No ritmo que segue o desmatamento, com a "boiada do Salles passando" e as motosserras roncando, em 2030 não vai ter mais árvores para cortar. Sem árvores para cortar, não há o que desmatar. Trágico mas real.
Um comentário:
O governo de Biden é um sinal de esperança em meio tanta notícia ruim no que diz respeito a pandemia, economia e cuidado do planeta, especialmente por aqui no Brasil. Um bom governante faz muita diferença, e espero que em 2022 tenhamos a capacidade de nós redimir como nação do grave erro que cometemos.
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