domingo, maio 17, 2020

Investimento e ética

O maior fundo soberano de investimento do mundo, com 1,5 trilhão de dólares, resolveu se afastar da Vale do Rio Doce e da Eletrobras. A decisão não tem nada a ver com o covid 19, mas tem a ver com Bolsonaro e seu desgoverno. A inesperada decisão, se deve a péssima imagem do Brasil lá fora. No caso em questão, principalmente, em razão do seu descaso com o meio ambiente.(*) 

O fundo que pertence a Noruega, se desfez da participação acionária nas duas citadas empresas brasileiras por uma questão ética. Na semana passada, o Conselho de Ética do fundo, deliberou pela exclusão de companhias não amigáveis com o meio ambiente e nem comprometidas com a sustentabilidade. 

Uma atitude que dificilmente se aplicaria aqui. A ética está longe da nossa realidade. Nem compra de respirador - em plena pandemia - escapa. Quando se chega nesse grau de contaminação da gestão pública, o futuro é incerto. O descrédito é tanto, que muitos já perderam até a esperança. Aos olhos do mundo o Brasil virou uma  trágica piada... (**)

(*) Fundo soberano é um fundo criado por alguns países, formado por reservas internacionais. Quase sempre destinado a mitigar demandas sociais, climáticas e ambientais. O mais conhecido deles, é o da Noruega.

(**) Sobre a saída de Teich, dia 15, só um pequeno comentário - ético: não devia é ter entrado. Depois que Paulo Guedes declarou: "Vamos logo vender a porra do Banco do Brasil", sua permanência é insustentável. Sua manifestação é indecorosa e descabida. Uma vergonha.

PS - Aos que acessaram o blog hoje cedo, desculpas pelo "envergonha".

Um comentário:

Unknown disse...

Como seus artigos são faróis,luz para ampliar horizontes